CORONAVÍRUS

13/03/2021 13:30

Grupo faz carreata contra isolamento no pior momento da pandemia em MS

Eles também defendem tratamento com remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina

13/03/2021 às 13:30 | Atualizado 13/03/2021 às 11:30 Thiago de Souza
Brasil caminha para 300 mil mortos pela covid-19 - Alex Pazuello / Nelson Almeida / Michael Dantas / FABIO TEXEIRA

O surto de casos e mortes por covid-19 em Coxim não foi suficiente para sensibilizar grupos na cidade, que protestam contra medidas de isolamento social. Para o próximo domingo (15), foi programada uma carreata para pedir fim das restrições na cidade. 

Conforme panfletos de divulgação, a carreata saíra às 17h da Praça Poliespotiva e tem como lema ‘’Não ao Lockdown’’. 

Ainda segundo a divulgação, os manifestantes também vão pressionar as autoridades pela contagem pública de votos nas eleições. 

Outro motivo da manifestação, é defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Esse kit de remédios, que inclui a hidroxicloroquina e a ivermectina é chamado de ‘’tratamento preventivo’’. 

O manifesto dá conta que os grupos são apoiadores do prefeito da cidade, Edilson Magro e do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

                                                                           

SURTO

Segundo o boletim da covid mais recente, divulgado pela Prefeitura de Coxim, a cidade já registrou 38 mortes pela doença. Mais de 1.563 casos da doença já forma confirmados. 

Conforme o gráfico de contaminação, desde o dia 2 de dezembro de 2020 até 11 de março, os casos não param de subir. 

O Hospital Regional de Coxim está com 100% dos leitos de UTI ocupados. Naquela unidade, são 12 pacientes internados, sendo cinco em UTI. 

FISCALIZAÇÃO

Na tarde desta sexta-feira (12), a Prefeitura de Coxim divulgou que a Polícia Militar reforçar as ações de fiscalização, para o cumprimento do decreto municipal, que dispõe sobre medidas de combate à covid. 

Além disso, nesse domingo (14), entra em vigor o decreto estadual, que impõe toque de recolher, com início às 20h até às 5h do dia seguinte. Neste período, só funcionarão serviços essenciais, como farmácias, deliverys e supermercados. 

O espaço está aberto para os citados na reportagem.