Geraldo Resende apontou, nesta quarta-feira (3), que um toque de recolher mais duro vindo do Estado ainda depende da nova atualização do Prosseguir. Na visão do secretário da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o programa é quem define as medidas restritivas nas situações mais críticas da pandemia, como vem acontecendo em Mato Grosso do Sul.

"O Estado continuará dentro daquilo que construímos, entendendo que o Prosseguir é o balizador nessa situação das medidas restritivas que cada município tem que adotar, inclusive em seus decretos".

Resende ainda lembra que houve uma espécie de compromisso com os prefeitos para liberar as atividades econômicas das cidades, mas as medidas precisam ser adequadas nos embandeiramentos, seja nas cores laranja, amarela ou verde, como destacada o secretário.

Nestas fases, as cidades podem adotar toque de recolher com horários mais flexíveis como das 23h às 5h, porém, quando os municípios atinge as bandeiras vermelha e cinza, a medida precisa se tornar mais restritiva.

"Bandeira vermelha e bandeira cinza, o toque de recolher a partir das 22h ou os municípios podem inclusive adotar antes das 22h, jamais depois porque certamente não estão querendo preservar a vida dos seus munícipes", explicou.

Compra de vacinas

O secretário detalhou ainda que há uma construção com os demais secretários de saúde para agilizar o processo de imunização.

"Porque nós entendemos que o quadro no país tem se agonizado e apresentará nos próximos dias um panorama de dramaticidade. Poderemos ter a reprodução do que aconteceu em Manaus, Porto Velho, Boavista e nós queremos acreditar que o único antídoto para essa situação é a gente ter vacinas e fazermos em grande quantidade e em grande velocidade".

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