O ex-governador Ciro Gomes (PDT) teceu duras críticas ao governo federal após a passagem do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) pelo Ceará. Na ocasião, ele provocou aglomerações e o atual governador do Estado, Camilo Santana (PT), se recusou a participar da agenda presidencial.

"Mais uma vez me dirijo ao que resta de decência do Congresso Nacional: manter Bolsonaro como presidente é manter nosso povo acuado, sem emprego, sem renda, sem comida e condenado à morte!", escreveu no Twitter.

Ele destacou ainda o desprezo do presidente com as medidas de biossegurança para contenção da covid-19. “Quem pode ser contra o uso de máscaras se elas ajudam a proteger contra o coronavírus e podem salvar vidas?”.

Ciro também comentou o aumento nos preços da gasolina e no gás de cozinha. “Bolsonaro prometeu gasolina por menos de R$ 3,00. Agora, mesmo a Petrobras batendo lucro recorde de R$ 59,9 bilhões, nosso povo está pagando quase R$ 6,00 no litro da gasolina!”.

Para completar, o ex-governador criticou o “toma lá dá cá” no Congresso Nacional, que garantiu a eleição de presidentes das duas Casas de Lei da base governista e reclamou da falta de investimentos em vacina. Ainda, ironizou o discurso anticorrupção.

“Combater a corrupção também é uma grande mentira do Bolsonaro. Muitos brasileiros foram enganados enquanto Bolsonaro interferiu na Polícia Federal e usou a Abin para acobertar os crimes do seu filho Flávio. E os R$ 89 mil do Queiroz na conta da primeira-dama?”, questionou.