há 3 anos
Professor denuncia contágio de educadores em reuniões e reforça risco de volta às aulas em MS
Aglomeração de docentes teria ocorrido na jornada pedagógica em uma escola de Campo Grande
Professor, que não quis se identificar, denunciou que colegas da Rede Estadual de Ensino foram contaminados pela covid-19, durante atividades internas, voltadas para professores, em Campo Grande.
Segundo a denúncia, as atividades de jornada pedagógica e formação continuada ocorreram na Escola Estadual Teotônio Vilela, no Universitário. Ele detalha que os profissionais da educação acreditaram que a Secretaria iria seguir os protocolos de segurança, o que não teria ocorrido.
‘’... fomos colocados em uma sala com pouca ventilação e as consequências foram drásticas: já temos cinco casos confirmados entre os professores, inclusive o diretor-adjunto’’, diz o denunciante.
Ainda segundo o professor, há outros colegas que apresentaram sintomas e aguardam o resultado dos testes.
‘’... e ainda há aqueles que começaram a sentir os sintomas e aguardam pelo agendamento para fazer seus exames’’, completa o docente.
O denunciante faz uma reflexão sobre um possível retorno às aulas de forma presencial e que, neste momento, acarretaria riscos aos professores, os servidores administrativos e toda a população.
‘’Ainda que a volta seja de forma híbrida (metade de uma sala presencial e outra metade em casa) causaria aumento no fluxo de pessoas no transporte coletivo... justamente num momento em que temos uma nova cepa do vírus além do aumento do contágio e do número de mortes no estado’’, avaliou o professor.
Resposta
Sobre a denúncia, a assessoria da SED destacou que a orientação que foi passada era a de evitar aglomerações em locais fechados durante as atividades pedagógicas. Também citou que o número de professores é bem menor em relação ao de alunos.
Ainda segundo o órgão, sobre os casos de contaminação pela covid-19, a Secretaria vai buscar informações detalhadas sobre o tema.
A SED destacou que todas as medidas tomadas pela pasta são de acordo com as orientações recebidas dos órgãos de saúde do Governo de MS. Existem protocolos de biossegurança e cabe aos gestores escolares adotarem essas medidas.