Interior

11/02/2021 11:00

Surrado por ser gay, Raphael segue traumatizado e à espera de ajuda em Naviraí

Ele, que é autônomo, teve o braço quebrado e agora não pode trabalhar

11/02/2021 às 11:00 | Atualizado 11/02/2021 às 14:39 Thiago de Souza
Ele não pode trabalhar por conta do braço quebrado - Reprodução Facebook

Raphael Espíndola, que acusa um grupo de rapazes de espancá-lo, em Naviraí, segue traumatizado pelo episódio, que classifica como homofobia. Ele lamenta não ter recebido ajuda, já que não pode trabalhar em razão das agressões. 

Conforme já havia relatado ao TopMídiaNews (clique aqui para ler a matéria), a agressão ocorreu no dia 4 de fevereiro, em um condomínio residencial, na cidade perto da divisa com o estado do Paraná. 

Segundo o boletim de ocorrência, ao se aproximar dos suspeitos para cumprimentar uma amiga, passou a ser agredido. Um dos criminosos teria usado um pedaço de pau e, Raphael, para se defender, colocou o braço na frente e sofreu a fratura. Além da dor de apanhar por, simplesmente ser homossexual, Espíndola vive a incerteza de seu sustento. 

‘’Ainda não infelizmente! Sou autônomo não trabalho registrado’’, observa Raphael, ao dizer que atualmente é ajudado pela mãe e o padrasto, mas que eles ‘’ já têm duas filhas para cuidar’’. 

‘’Estragou meu braço em dois lugares’’, diz o rapaz, que postou a foto do membro enfaixado. Quando denunciou o crime, no Facebook, Raphael também pediu ajuda para o sustento, mas até agora não houve doações. 

O telefone para ajuda ou informações é: (67) 8214-3626. 

Tentamos contato com o suspeito pelas agressões, mas não houve retorno.