O 4° manifesto Fora Bolsonaro de Campo Grande acontece neste domingo (7). A concentração de participantes da carreata fazem concentração na avenida Hiroshima de depois seguem trajetos com destino ao bairro Nova Lima.

As duas primeiras carreatas foram feitas na Avenida Afonso Pena, a terceira na região do Aero Rancho e essa atinge a região norte da cidade. 

Segundo André Lage, que está a frente das carreatas, o evento iniciou às 10h com concentração e previsão da saída às 11h da Rua Hiroshima, antes da rotatória da Avenida Aracruz. Para ele, o impeachment se faz necessário diante da “desgovernabilidade”. 

O servidor público da saúde, Marcio Costa, de 43 anos, disse que participa com toda a família. "É a primeira vez que eu participo. Estou aqui porque é constrangedor para nós que trabalhamos na área da saúde, essa falta de administração do Ministério da Saúde frente a questão das vacinas. O governo demorou para ter certa logística e falta atenção aos trabalhadores que trabalham no setor de manutenção e segurança dos hospitais, que também são linha de frente e não foram incluídos no grupo prioritário."

Costa afirma que os trabalhadores da segurança, manutenção e limpeza de hospitais também correm risco de ser infectados. Ele diz que viu médicos afastados ou aposentados tomaram vacinas e achou um absurdo. Para ele, existe falta de respeito por parte do governo federal "que brinca com mortes e coloca o serviço público em segundo lugar'. "A política do governo Bolsonaro é voltada apenas para algumas áreas do país, apenas para a classe A e a elite brasileira. É um governo ineficaz e não tem planejamento. Isso me fez sair de casa nesta manhã e vir aqui."

O ciclista Igor Tavares, 31 anos falou que deseja respostas para a "calamidade na saúde". Ele diz que o presidente não está a altura do cargo. "É uma sopa de vários aspectos negativos que nos trouxe para manifestar."

A dona de casa Martinha de Souza Dantas, de 51 anos, compareceu com a família e cita que "não dá para assistir mais toda essa bagunça no país em casa sentada. Nós temos que nos manifestar pela desigualdade social, pela injustiça com as pessoas carentes, pela falta de respeito a saúde. A população tem que sair de casa e ir para luta já que estamos em um país democrático."

As manifestações têm como pautas: vacina para todos, garantir o Auxílio Emergencial e protestos contra gastos de R$1,8 bilhões em alimentação incluindo os R$ 15 milhões em leite condensado e a liberação de R$ 3 bilhões as vésperas da eleição para presidentes da Câmara e Senado, o que resultou na eleição de candidatos governistas.

Itinerário:

Av. Hiroshima -  rua Olímpio Klafke - Av. Nosso Senhor do Bonfim -Av. Cônsul Assaf Trad- rua Zulmira Borba e encerramento no  bairro Nova Lima.

Será obrigatório o uso de máscara e distanciamento social.

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