19/01/2021 17:00
Limites? Desconhecemos! PIX é usado como app de paquera
Por enquanto, não há nada oficial, mas daqui a pouco a moda pega e já tem gente soltando "aqui é ruim de conversar, anotem meu o número do meu PIX"
O Brasileiro é conhecido por inúmeras peripécias e com a nova moda ‘Pix’ não seria diferente.
Agora, o brasileiro conseguiu transformar o PIX em um aplicativo de paquera.
No Twitter, já deram até um nome para quem aderiu a esse "uso alternativo" do sistema de pagamento eletrônico lançado há três meses pelo Banco Central: são os pixssexuais.
Originalmente, o PIX é um sistema de transferência de dinheiro que utiliza da tecnologia da criptografia. Quem cuida do PIX no Brasil é o próprio Banco Central.
A ferramenta permite o cadastro do telefone, do CPF ou de um número aleatório como chave pessoal, para facilitar o processo.
Assim, ao enviar o dinheiro, a pessoa não precisa digitar conta, agência, banco e outros detalhes, basta digitar a chave de quem vai receber a transferência.
Namoros e paqueras
Há duas semanas, conforme o Portal UOL, uma história curiosa envolvendo o sistema de envio bombou nas redes sociais.
Uma garota, bloqueada em todas as redes sociais do ex, fez várias transações de R$ 0,01 para o boy com mensagens pedindo para reatar o relacionamento.
Junto com o dinheiro dá para mandar também mensagens de texto, normalmente para justificar o motivo da transferência.
O Banco Central informa que ainda não é possível bloquear números no PIX, mas existem outros meios de impedir esse contato indesejado.
Para além da perseguição amorosa, tem jovem usando o PIX para falar com o contratinho e paquerar.
Bruna Souza, de 27 anos, é relações públicas. Um dia resolveu compartilhar em seus Stories. "Aqui é ruim de conversar, anotem meu o número do meu PIX"
Ela não esperava nada com o compartilhamento, até que recebeu uma transação de R$ 2 de um contatinho do passado.
O melhor era o conteúdo da mensagem que chegou junto com o dinheiro: "Ele mandou o endereço da casa dele, pedindo para eu ir visitá-lo. O problema é que o endereço é de Taubaté e eu moro em São Paulo, capital".
"Na hora não acreditei. Respondi para combinarmos a visita, mas até agora não rolou", conta Bruna.
Por enquanto, não há nada oficial, mas daqui a pouco a moda pega.