04/12/2020 17:39
CDL repudia novas medidas de restrição e ataca Geraldo Resende: 'promove o caos'
Setor se diz injustiçado com medidas de restrição e aponta falhas na gestão em Saúde
Falas de Geraldo Resende (PSDB), secretário estadual de Saúde, fizeram a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande a lançar uma nota de repúdio. A reclamação é que a postura do dirigente em relação à medidas contra a covid ‘’promovem o caos’’.
A nota foi divulgada nesta sexta-feira (4), que acusou Resende de tratar o setor do comércio varejista de Campo Grande de forma desrespeitosa.
‘’...chegando ao ponto de, em reunião, interromper falas e desmerecer a presença dos representantes do setor’’, diz o texto.
A CDL esclareceu que, desde o início da pandemia, o setor colabora no combate à covid, adotando medidas rígidas de biossegurança e também sofre com restrições que se converteram em fechamento de empresas e desemprego.
‘’Já da parte do secretário, o que se vê é apenas a semeadura do caos, em apelos dramáticos e midiáticos pelo fechamento do comércio, ao mesmo tempo em que manda mensagens ambíguas de que está tudo bem, com a não utilização e posterior fechamento dos hospitais de campanha’’, refletiu a diretoria da entidade.
A CDL também destacou que, se os hospitais de campanha foram fechados, é porque sinaliza que a situação não é gravíssima. Além disso, criticou a gestão em Saúde, dizendo que os hospitais em Campo Grande estão cheios, porque muitos pacientes são encaminhados do interior do Estado.
‘’O senhor secretário afirma que estamos em trincheiras opostas, se colocando como inimigo dos varejistas, quando deveria estar preocupado em salvar todas as vidas, em agregar, em proteger, em prestar um serviço público de excelência’’, traz outro trecho da nota.
Por fim, a Câmara de Dirigentes Lojistas aponta que contribui no combate à doença e que a SES deveria concentrar esforços em conter festas clandestinas que, estas sim, promovem a disseminação no vírus.