há 4 anos
SES diz que não há riscos de transmissão do vírus chaparre na fronteira com a Bolívia
Vírus é transmitido alimentos, água contaminada, urina, fezes e causa febres hemorrágicas; o patógeno dele é pertencente ao grupo de vírus como o Ebola
Após Mato Grosso do Sul receber alerta do Ministério da Saúde sobre possível transmissão do vírus chaparre na Bolívia, a Secretaria de Estado de Saúde esclareceu, nesta quarta-feira (18), que não há riscos de transmissão em Corumbá.
Conforme a SES, não há casos registrados em 2020 na Bolívia, portanto não há riscos de transmissão nos municípios que fazem fronteira com o país vizinho.
“A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que recebeu um comunicado do Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional, do Ministério da Saúde, informando sobre estudo no jornal inglês The Guardian, onde cientistas descobriram que o vírus chaparre uma rara doença identificada na Bolívia, pode ser transmitido entre humanos, após registros de casos na Bolívia em 2019. Somente cinco casos foram registrados na Bolívia em 2019. Nunca foram registrados casos no Brasil” diz trecho da nota.
A SES informou ainda que o comunicado é procedimento padrão dentro dos protocolos do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). O CIEVS encaminhou esse comunicado para a Vigilância do município de Corumbá para que a Rede de Saúde se atente para possíveis casos suspeitos que atendam à definição, assim como já existe uma lista de doenças sendo monitoradas. Não há casos registrados da doença recentemente.
O vírus
O vírus é transmitido por alimentos e água contaminados pela saliva, urina e fezes de ratos infectados. Também pode ocorrer a transmissão de humano para humano, conforme observado pelo estudo de cientistas do CDC-EUA.
O vírus Chaparre (CHHF) pode causar sintomas como febre, dor de cabeça, vômito, diarreia, dores nas articulações, erupções cutâneas e sangramentos nas gengivas - e pode levar à morte.