A ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, autorizou devassa da Polícia Federal também para pessoas ligadas ao deputado federal Loester Trutis. No rol de investigados pelo atentado falso, estão o irmão de Trutis, Alberto Carlos Gomes de Souza, o ex-assessor do deputado e candidato a vereador, Ciro Nogueira Fidélis e um outro homem que é o primeiro-secretário do PSL. 

Ciro, que se intitula o ‘’vereador de Trutis’’ foi assessor do deputado em Brasília e deixou o cargo para concorrer à Câmara Municipal. A casa dele e uma loja de aviamentos da qual é sócio também foram alvo de busca da polícia. 

Alberto, o irmão de Trutis teve a casa no Carandá Bosque revistada pelos agentes da PF. Jovani Batista da Silva, cuja casa fica no Parque Dallas, também foi alvo da investida policial. Rosa Weber autorizou a recolha dos celulares, computadores e quaisquer outros elementos que possam esclarecer as suspeitas da PF que o atentado a tiros foi forjado. 

A antiga lanchonete de Trutis, no Jardim São Bento e a casa do deputado, que foi de onde ele saiu no dia do atentado, também sofreram buscas. 

Conforme a PF, a primeira linha de investigação foi de atentado contra Loester Trutis. No entanto, depois de exaustivo trabalho, ela foi descartada. A PF percebeu inconsistências no depoimento do deputado, além do fato dele ter explorado politicamente a situação. Tudo levou a polícia a suspeitar que o atentado foi falso. 
 
 

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