“Foi cruel, ele foi assassinado covardemente”. Esse é o desabafo da tia de Elias Rodrigues da Silva, 22 anos, morto com um golpe de faca, na tarde de ontem (16), dentro de uma casa na Rua Manoel Moreira, no bairro Parque Isabel Gardens, em Campo Grande.

A autora Jhenifer Heloisa Oliveira Nunes, 20 anos, foi presa em flagrante e afirmou que matou o marido para se defender de agressões, versão negada pela família do rapaz. O casal tinha dois filhos juntos, de 2 e 3 anos.  

“Ela sempre foi agressiva, socava os filhos. Antes de matar ele, já havia quebrado o braço, muitas agressões, sempre por parte dela, cansamos de ir socorrer. A criança de 3 anos precisa de psicólogo, ela conta todas as agressões, tem trauma da mãe”, revela a tia.

Sobre o ocorrido na data de ontem (16), a tia revela que Elias trabalhava no Ceasa da Capital e, por isso, chegou tarde.

“Ontem, ele bateu uma carreta de cebola, descarregou nos mercados, comprou as coisas pra criança e foi pra casa, chegou tarde, ela achou ruim, quando ele virou, ela esfaqueou ele. Esfaquear pelas costas é legítima defesa?”, questiona a tia.

“Queremos justiça, ela mentiu. Estamos esperando corpo de delito, a justiça do homem pode falar, mas a justiça do meu Deus nunca vai falhar”, finaliza.

Entenda

Elias Rodrigues da Silva, 22 anos, foi morto com um golpe de faca, na tarde de ontem (16), dentro de uma casa na Rua Manoel Moreira, no bairro Parque Isabel Gardens, em Campo Grande.

Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionadas e constataram que Elias foi atingido no ombro.

O golpe possivelmente acertou a artéria subclávia esquerda. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

A suspeita de cometer Jhenifer Heloisa Oliveira Nunes, 20 anos, disse que discutiu com o marido, que teria tentado lhe agredir.

Ela disse que foi jogada no chão e conseguiu se desvencilhar dele, quando pegou uma faca e acertou o homem. Ela disse que era agredida com frequência por Elias.

Diante dos fatos, ela foi presa em flagrante pela Polícia Militar e encaminhada à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento comunitário) do Centro.