O sábado (12) explodiu de vez a união do PSL de Mato Grosso do Sul. ‘Importado’ do Democratas para disputar a Prefeitura de Campo Grande, o vereador Vinícius Siqueira foi avisado pelo deputado federal e presidente municipal da sigla, Loester Trutis, de que não seria candidato. E mais: Trutis bateu no peito e afirmou que ele irá disputar o pleito.

As informações foram relatadas pelo próprio Siqueira, que não se mostrou tão surpreso com a facada nas costas. “Ele ainda me queria como vice, mas eu disse não, temos posturas diferentes”, afirmou o vereador, que emendou: ‘ninguém sai ileso’.

A notícia foi dada à Siqueira um dia antes das convenções municipais, que ocorrem neste domingo às 13h30 pela internet. 
Toda a pré-campanha do PSL à prefeitura foi montada com o nome do vereador. Mas, Trutis parece querer esquecer o fato, ou pelo menos que esqueçam. O deputado federal apagou de suas redes sociais todas as postagens sobre a possível candidatura de Siqueira, inclusive o anúncio da mesma, no dia 21 de maio.

“Ele disse que tem mais força que eu, mas quem fez tudo fui eu”, disparou Siqueira. “Ele vai falar o que? Que fez investigação sobre o lixo, sobre o esgoto? Ele só aparecia para gravar”.

Siqueira ainda não se deu por vencido e mantém o nome como pré-candidato para avaliação do PSL municipal. “Tem toda uma estrutura montada em volta do meu nome, empresários, associações, isso não se joga no lixo”, afirmou.

(Siqueira, quando se filiou ao PSL para disputar a prefeitura / foto: divulgação)

Nesse clima de guerra e traição, o PSL escolhe seu candidato a prefeito de Campo Grande.

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