07/09/2020 15:15
De cloroquina à burocracia, Harfouche abre o jogo sobre planos para Campo Grande
Ele diz que pretende valorizar a economia e as famílias da cidade
O pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Sérgio Harfouche, do Avante, diz que seu trabalho como promotor de Justiça na área da Infância e Juventude o fez conhecer a cidade e as pessoas. Por isso, ele quer ser prefeito para valorizar a família campo-grandense.
Os pilares de sua proposta para a cidade são o resgate da economia por meio de fomento às famílias, seja na agricultura familiar, cursos profissionalizantes, no mercado informal e na geração de empregos.
‘’A burocracia é inaceitável, demora muito para abrir um negócio em Campo Grande’’, lamentou o promotor e procurador de Justiça afastado.
Harfouche é um ferrenho crítico da gestão atual frente à pandemia, apontando gastos precipitados com estruturas que não tinham nem pacientes. Citou superfaturamento na compra de insumos e resistências em relação às orientações do governo federal.
‘’Prejudicou o comércio e gerou desemprego. O cidadão que depende do comércio foi prejudicado antecipadamente. Parentesco entre Mandetta e Marquinhos Trad prejudicou as ações de saúde’’, criticou o pré-candidato.
O fato de ter sido o candidato ao Senado mais votado em Campo Grande faz Harfouche entender que sua candidatura é quase uma obrigação com a cidade. Ele reflete que sua atuação no MPE o fez conhecer o que as pessoas querem.
‘’Eu ia para rua, ia à comunidade, conhecer as necessidades do bairro e conversar com as pessoas e sobre as diversas necessidades do povo. As duas últimas gestões falharam muito nesse sentido, por isso tantos escândalos de corrupção’’, aponta o procurador afastado.
Harfouche esclareceu sua desistência da candidatura ao governo do Estado em 2018, dizendo que seu partido à época, o PSC, cedeu às pressões de outras legendas e o isolou, por isso foi obrigado a recuar e concorrer ao Senado.
No Avante, Harfouche diz ter confiança e que o apoio da legenda ao governo federal é muito importante para uma futura administração.
‘’...apoiar o Governo Federal sim. As pessoas precisam deixar o presidente Bolsonaro governar’’, diz Sérgio ao revelar que também é defensor da hidroxicloroquina.