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há 4 anos

Assassinos de policial civil no Jardim Leblon vão continuar presos, define juiz

Um deles passou por audiência de custódia nesta segunda-feira

24/08/2020 às 14:37 | Atualizado 24/08/2020 às 14:56 Thiago de Souza e Willian Leite
Reprodução Redes sociais

Os dois assassinos do policial civil Joel Benites da Silva, 53 anos, tiveram a prisão preventiva decretada na manhã desta segunda-feira (24), em Campo Grande. Eles haviam sido presos em flagrante logo após o crime, na tarde de sexta-feira (21), no Jardim Leblon. 

Na audiência de custódia, que definiu a conversão da prisão de Mateus Fernandes Araujo, 21 anos, o magistrado não detalhou as justificativas para manter a prisão dele. Araujo já foi processado por tráfico de drogas, em 2017, no Parque do Lageado, mas foi absolvido. 

O outro envolvido, Carlos Batista Lima, 28 anos, está na Santa Casa de Campo Grande sob escolta e não pode participar da audiência de custódia. No entanto, o mandado de prisão preventiva dele já foi expedido. Assim que tiver alta vai direto para o presídio. Ele também já tem uma série de passagens pela polícia, inclusive por roubo.

                                         

                                                       Joel era do Gupo de Operações e Investigações da PCMS. (Foto: Divulgação)

O crime

Era tarde de sexta-feira quando Carlos e Mateus passavam pela rua Tupi, no Jardim Leblon e cercaram o policial, que se preparava para entrar na casa da filha. Conforme as imagens de câmeras de segurança, um dos dois sacou uma arma e tentou render Joel, que resistiu e começou uma briga. 

Ainda segundo as imagens, um dos suspeitos empurrou Joel e outro atirou contra ele, por três vezes. O policial também sacou a arma, mas não conseguiu se livrar dos tiros. 

O caso é tratado como latrocínio, que é matar para roubar.