Polícia

15/08/2020 13:55

Polícia fecha festa no Damha, prende proprietário por bagunça e músico por desacato

Pau torou em condomínio de luxo de Campo Grande

15/08/2020 às 13:55 | Atualizado 16/08/2020 às 11:27 Vinícius Squinelo
Até violão acabou na delegacia - Divulgação

A noite não foi nada tranquila no condomínio Damha III, em Campo Grande. Por lá, teve dono de residência e músico presos e multa de 15 mil reais.

A história começou após denúncias à 3ª delegacia da Capital, sobre festas barulhentas e constantes em uma residência no condomínio. Policiais Militares Ambientais e Policiais Civis então realizaram uma operação iniciada ontem à noite e concluída na madrugada de hoje (15) para combater a poluição sonora, motivo das reclamações.

Inicialmente, os Policiais Militares Ambientais foram ao local da festa e mediram com um decibelímetro - equipamento que mede altura do volume - a pressão de som emitida pela aparelhagem da banda que tocava na festa, sendo constatados até 61,1 decibéis, quando a potência permitida para o horário e região é de 45 decibéis. Isso, se tivessem permitidas festas, proibidas por Decreto Municipal.

Depois da constatação do crime ambiental de Poluição Sonora, as equipes foram ao local, interditaram a festa e efetuaram a prisão em flagrante do dono da residência, um homem de 43 anos que não teve a identidade revelada pela polícia. Durante a ocorrência pessoas, que estavam na festa começaram a desacatar os Policiais e um dos músicos de 31 anos foi preso por desacato. No local foram apreendidos um violão, um acordeom e um cajon (tipo de tambor).

Ambos os infratores foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil. O dono da festa foi autuado em flagrante por crime ambiental de Poluição Sonora e poderá pegar pena de um a quatro anos de reclusão. Ele também responderá pela infração de descumprimento de medida sanitária preventiva, desobediência e perturbação do sossego. Além disso, a PMA efetuou um auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 15.000,00 contra o infrator por poluição sonora. O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) julgará o processo administrativo da multa