Polícia

07/08/2020 07:00

VÍDEO: policial é acusado de 'tocar o terror' em condomínio de Campo Grande

Denúncia foi encaminhada para a corregedoria; denunciado prefere não comentar o caso

07/08/2020 às 07:00 | Atualizado 07/08/2020 às 09:51 Dany Nascimento
Reprodução/Vídeo

Funcionários do residencial Vilagio Parati, em Campo Grande, filmaram algumas desavenças com um policial e alegam que o morador, que atua como cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, estaria abusando do poder da função que exerce. Eles alegam que Lincoln Ariel Nunes dirige na contramão, empina motocicleta e intimida funcionários e moradores.

De acordo com o auxiliar de manutenção Agnaldo Cesar de Magalhães, 47 anos, desde o ano de 2014 o policial estaria dando problemas no residencial.

“Ele é problemático, a administração foi levar o total de reclamações que tinha dele aqui para a Corregedoria. Ninguém tinha coragem de denunciar ele, pessoal tinha medo. Ele andava com pitbull aqui dentro, chegava na pracinha principal e soltava o cachorro, sem se importar com os outros moradores. Ele chega bêbado, fecha portaria, ele tinha um HB20 preto, fechava lado dos visitantes, ninguém passava. Já teve porteiro que pediu as contas aqui porque não aguentava ele”.

Segundo Agnaldo, o policial fica irritado quando os funcionários da portaria ligam para comunicar sobre as visitas que chegam. “Ele quer que libere direto, sem comunicar. Um dia, ele chegou com viatura e não quis parar, a porteira baixou a cancela porque não tinha visto que era ele. Pegou na viatura, ele ficou muito bravo. Ele humilhou ela. Ele anda com a arma aparecendo para intimidar tudo mundo. Duas pessoas já denunciaram e eu também vou denunciar ele”.

Outro lado

Procurado para se posicionar, o policial disse que vai tomar as providências cabíveis e prefere não comentar o assunto.

O TopMídiaNews tentou contato com o governo do Estado, responsável pela PM, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma informação foi repassada. Também entramos em contato com o 10° Batalhão da Polícia Militar, mas nenhuma resposta foi encaminhada.