há 4 anos
ALERTA: dos 258 mortos pela covid em MS, 208 tinham diabetes e problema cardíaco
No dia 21 deste mês, dos 20 óbitos pela doença, 18 tinham doenças preexistentes
A diabetes e problemas cardíacos são doenças que afetavam a maioria dos mortos pela covid-19 em Mato Grosso do Sul. Das 258 vítimas fatais, até esta quarta-feira (22), 106 tinham diabetes e 102 algum tipo de cardiopatia, ou seja, 80,6% dos óbitos.
Os dados são do Painel da Covid, disponibilizado e atualizado diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde. No caso da diabetes, que é uma doença crônica, a taxa de letalidade é de 31,7 %. Com relação a doenças cardíacas, a taxa de letalidade é de 32,2%.
Além disso, muitos pacientes possuem algum tipo de síndrome respiratória, o que se torna um agravante maior para a covid-19 que é, eminentemente respiratória. Embora não haja detalhes no painel de dados, parte dos óbitos relatados pelas secretarias municipais de saúde mostram pessoas com doença renal crônica, obesidade e hipertensão arterial.
Secretária-adjunta alertou para doenças preexistentes. (Foto: Edemir Rodrigues)
Um exemplo da quantidade de vítimas fatais da covid que tinham alguma doença pré-existente está na fala da secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, na terça-feira (21). Naquela ocasião, ela reportou que, dos 20 mortos pela doença, 18 tinham alguma comorbidade, e dos restantes, um tinha fator de risco que é o tabagismo.
Idade
Os números da SES confirmam o quanto a faixa etária é um fator de risco para a covid-19. 74% dos mortos tinham 60 anos ou mais. 14% dos óbitos são de pessoas na faixa de 50 a 59 anos. Na faixa etária de 40 a 49 anos, somente 6% dos infectados morreram.
Recuperados
Entre aqueles que se curaram da doença, 28% são da faixa etária de 30 a 39 anos. 22% estão entre os que tem 40 a 49 anos e 21% de 20 a 29 anos. Os que tem 60 anos ou mais representam apenas 8% do total de curados.
Apesar da idade avançada ser um fator de risco, a faixa etária acima de 60 anos representa apenas 10% dos casos confirmados para a doença. O grupo etário que mais se contaminou é de 30 a 39 anos, o que representa 27% do total.