15/04/2020 19:19
NÃO É A CANTORA: Annita é o nome do remédio 'esperança' contra a Covid-19
Medicamento será testado em 500 pacientes
O Ministério da Saúde revelou, na noite desta quarta-feira (15), que o nome do remédio a ser testado contra o coronavírus é o vermífugo Annita. O medicamento será testado em 500 pacientes e, na fase ''in vitro'' dos testes, teve eficácia de 94%.
No início do dia, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, anunciou que havia um remédio a ser testado em humanos e seria uma grande esperança no combate à Covid-19. No entanto, preservou o nome para evitar uma corrida às farmácias, assim como ocorreu com a hidroxicloroquina.
Porém, o ministro Luiz Henrique Mandetta disse o nome do medicamento, que também é um antiparasitário (contra carrapatos), mas ressaltou que há casos em que remédios matam vírus em laboratório, mas não em seres humanos.
Por isso, seguiu Mandetta, ainda é cedo para tratar o remédio como uma cura para o vírus, já que ainda não foi testado em humanos.
O remédio
O Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, comunicou, nesta quarta-feira (15), que cientistas brasileiros vão testar, em 500 pacientes, um medicamento, quase sem efeitos colaterais, com eficácia de 94% em células infectadas pelo novo coronavírus, com resultado, no máximo, em um mês.
O ministro, segundo o site Correio Braziliense, não divulgou o nome do remédio para “não haver corrida” às compras. Isso porque é um fármaco conhecido, amplamente disponível no mercado, de acordo Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
“Teremos nas nossas mãos, desenvolvido no Brasil, no máximo, na metade de maio, a solução de um tratamento, com remédio disponível inclusive em formulação pediátrica”, afirmou Pontes.
O remédio será testado em 500 pacientes em sete hospitais, ainda segundo o site.A administração do medicamento será diária, durante cinco dias, com mais nove dias de observação. “Em 14 dias, poderemos ver se os efeitos em pacientes serão os mesmos já comprovados em células infectadas”, destacou o ministro. O ensaio clínico será feito com pacientes que estão internados para o acompanhamento dos sintomas e da carga viral.