Alemanha destina 30% do PIB, o total anual de suas riquezas para enfrentar a crise do coronavírus. A França quase 20%. Até Donald Trump coloca contra a doença mais de 10% das riquezas americanas totais. Enquanto isso, no Brasil, Jair Bolsonaro faz mais força para bancos privados ganharem dinheiro do que para ajudar empresas e trabalhadores.

No Brasil, o Governo federal destinou 800 bilhões de reais ao plano de calamidade pública. Nada mais nada menos do que 650 bilhões destes para bancos emprestarem, A JUROS, a empresas necessitadas e ao povo. O restante apenas foi destinado para ajudas diretas.

Papel diferente de todo o restante do mundo. Trump, o ídolo de Bolsonaro, decidiu mandar cheques de mil dólares mensais aos americanos e dar suporte público ao empresariado. O inimigo Emmanuel Macron anunciou que a França ‘não vai deixar nenhuma empresa, não importa o tamanho, quebrar’, além de suspender contas de água, luz e gás.

Por aqui: dinheiro para os bancos e ameaça de corte de direitos trabalhistas. Para micro, pequenas e médias empresas? Nem um A de ajuda.

Na agenda de Jair e do Chicago boy Paulo Guedes, bom mesmo é ajudar os bancos a ganharem ainda mais dinheiro. 100 bilhões de reais líquidos por ano é pouco...