Na primeira audiência sobre o assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier, nesta segunda-feira (2), a defesa do empresário Jamil Name fez um novo pedido de transferência do réu, que está em isolamento no presídio federal de Mossoró (RN), para Campo Grande.

O advogado Thiago Buni alega que o empresário está com a saúde frágil e deveria acompanhar o caso na comarca da Cidade Morena. Hoje, ele será ouvido através de videoconferência.

O promotor Douglas Oldegardo pediu para a defesa reformular o requerimento, já que “esta questão já foi discutida e já chegou até o STJ (Supremo Tribunal de Justiça), e não é conveniente ser feita verbalmente em audiência e sim feito por escrito”.

Assim, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª vara do Tribunal do Júri, concordou com o Ministério Público e pediu para que o caso seja analisado em outra ocasião.

Decisão do STJ

O ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz, decidiu manter o empresário Jamil Name na Penitenciária Federal de Mossoró para analisar o resultado da investigação de suposta máfia de extermínio.

Em decisão publicada na sexta-feira (28), Cruz destaca que o juízo pediu a manutenção do preso isolado em outro estado porque Name “seria um dos líderes de um grupo de extermínio, com alto poder financeiro e bélico – organização criminosa sofisticada e estruturada –, supostamente responsável por execuções de policiais em praça pública e que, em virtude da apuração dos fatos, correu teria dito que iria ‘providenciar a maior matança da história do MS, de picolezeiro a governador’.