Polícia

11/02/2020 15:20

ARREPENDIDA? Mulher que arrancou tufo de cabelo de enfermeira diz que agiu em momento de raiva

Ela prestou depoimento e diz estar arrependida

11/02/2020 às 15:20 | Atualizado 11/02/2020 às 19:00 Nathalia Pelzl
Repórter Top

Mulher de 39 anos, que agrediu uma enfermeira de 31 anos, na última sexta-feira (7), no Hospital de Dois Irmãos do Buriti, prestou depoimento na manhã desta terça-feira (11), na delegacia de Polícia Civil. Ela é mãe de um dependente químico de 20 anos, que está internado na unidade. 

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Karen Viana de Queiroz, ela se diz arrependida de ter cometido a violência.

“Disse que estava com bastante raiva, alegou que foi maltratada pela enfermeira e, por isso, quando voltou para buscar as coisas, agrediu a profissional. Alegou que estava arrependida. Já temos o pedaço do cabelo da menina e a corrente que foi arrancada, agora nós vamos encaminhar ao Fórum, pois todas as partes já foram ouvidas”.

Entenda

O rapaz de 20 anos está internado no local devido a uma ordem judicial para a internação compulsória. Ele está aguardando vaga para tratamento em Paranaíba.

Conforme apurado pelo Blog da Gi, o rapaz já possui diversas passagens, desde adolescente, por furto, tráfico, ameaças e violência doméstica.

Na sexta-feira (7), funcionários e pacientes sentiram um cheiro estranho, aparentemente de droga, vindo do banheiro.

A Polícia Civil foi acionada e um dos investigadores pediu que a enfermeira ficasse no quarto para acompanhar o trabalho da polícia, de revistar as bolsas de mãe e filho.

Neste momento, já alterada, a mãe do menino teria desacatado os policiais e foi levada para delegacia. Nenhuma droga foi encontrada.

Momentos depois, a agressora voltou ao hospital, jogou a funcionária no chão e arrancou um tufo de cabelo, além de chamar a vítima de vagabunda. Uma colega de trabalho que estava no local presenciou a cena e também foi agredida.

Após as agressões, a mulher fugiu do hospital. O caso foi registrado como lesão corporal, injúria e desacato ao funcionário público.