Campo Grande

01/02/2020 07:00

Avenida é sinalizada, mas imprudência tirou a vida de duas idosas no Tiradentes

Mulheres tinham 91 e 79 anos e foram atropeladas

01/02/2020 às 07:00 | Atualizado 01/02/2020 às 13:31 Thiago de Souza
Wesley Ortiz

Avenida José Nogueira Vieira, uma das principais do bairro Tiradentes, já foi palco de dois atropelamentos trágicos de idosas, em Campo Grande. Nos dois casos, em 2017 e 2020, testemunhas afirmaram que a imprudência foi a causa dos atropelamentos.

A José Nogueira Vieira é via de mão-dupla, grande fluxo de veículos e cerca de  2,5 km de extensão. Começa na rotatória com a Três Barras e segue até a BR-262, saída para Três Lagoas. Nesse trecho há um posto de saúde e o asilo São João Bosco.

Perto do CRS Tiradentes há um radar em funcionamento. A via também tem redutores de velocidade como quebra-molas. Em alguns trechos, a sinalização horizontal está gasta e não é possível enxergar plenamente.

Verônica atravessava a rua e foi atropelada por carro. (Foto: Wesley Ortiz)

Imprudência

Um dos casos ocorreu em 13 de setembro de 2017, quando Cirlene Alves Lelis Robalinho, mulher do procurador de Justiça Gilberto Robalinho da Silva, atropelou e matou Verônica Fernandes, 91 anos, na Jose Vieira Nogueira.

Conforme mostrou o TopMídiaNews, à época, Cirlene seguia em um Fiat Uno quando perdeu o controle e atropelou a idosa. Testemunhas afirmaram que a motorista falava ao celular na hora da batida. A vítima, que havia acabado de descer de um ônibus, morreu na hora.

O caso ganhou mais notoriedade pelo fato de um policial militar que presta serviço na Procuradoria-Geral de Justiça ter tirado o veículo de Cirlene do local, prejudicando a perícia no automóvel. O caso segue na Justiça.

2020

Agisse Batista Machado, 79 anos, tentava atravessar a pista da José Nogueira Vieira e foi atingida em cheio por uma moto BMW 1000 cilindradas, por volta de 12h30 do dia 19 de janeiro. O motociclista, Mateus Santos da Silva, 24 anos, ainda bateu em outro pedestre e só parou ao atingir um Corolla. Machado ficou viva por alguns instantes após o acidente, mas morreu em seguida.

Testemunhas garantem que Mateus seguia em alta velocidade quando atingiu a vítima. Ele também se feriu e foi hospitalizado, assim como a segunda pessoa atropelada.

O suspeito já tem condenação por arrastões a residências em Campo Grande.