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11/12/2019 07:00

POLÊMICA: casal que torturou filho adotivo defendia 'palmada' na educação de crianças

O menino segue internado; ele estava com os pais adotivos há dois meses

11/12/2019 às 07:00 | Atualizado 11/12/2019 às 11:11 Nathalia Pelzl
Marcas no menino internado - Repórter Top

O casal acusado de torturar e espancar o filho adotivo, de 8 anos, em Londrina, defendia, publicamente nas redes sociais, que "dar palmada nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração".

Nesta segunda-feira (9), Israel e Sarah Zanoni, de 29 e 23 anos, prestaram depoimento e alegaram que o menino foi espancado, pois “estava de birra”. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia, segundo o jornal 24 Horas.

Além disso, a mãe adotiva do menino chegou a publicar que “dizer não ao filho também é um ato de amor”.

O menino, de Mato Grosso do Sul, segue internado em estado grave e chegou ao Hospital Evangélico com vários hematomas. Ele estava com a família desde outubro deste ano. 

O advogado de defesa, Mário César de Carvalho Pinto, disse que vai revogar a prisão, já que os dois são réus primários, têm emprego e residência fixa. “Entendemos que houve um exagero, mas discordamos da tentativa de homicídio que a Polícia Civil alega”.

A prisão do casal tem validade de 90 dias, mas pode ser prorrogada.