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27/11/2019 14:36

Giroto consegue vitória no STJ, mas continua preso

A soltura depende de um habeas corpus, que não saiu

27/11/2019 às 14:36 | Atualizado 28/11/2019 às 09:38 Rayani Santa Cruz
Wesley Ortiz

O único preso da operação Lama Asfáltica, Edson Giroto conseguiu a primeira vitória do processo por meio de decisão da ministra Laurita Vaz da 6ª Turma do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) na terça-feira (26). 

No entanto, de acordo com informações processuais, Giroto continua detido devido a uma prisão preventiva dada antes da condenação, que continua em vigor. 

O ex-secretário de Obras está preso desde maio de 2018 e sentiu apenas o cheiro da liberdade nesta semana, pois, convive com o impeditivo devido a sentença de 9 anos  e 10 meses em regime fechado por corrupção ou lavagem envolvendo compra de uma fazenda no valor de R$7,6 milhões. 

O dinheiro pago pela propriedade seria originário de recursos públicos caracterizando desvio de ou apropriação de dinheiro e corrupção passiva/ativa.  

A defesa de Giroto deve entrar com novo pedido de habeas corpus para tentar a soltura. 

Lama Asfáltica

O esquema que pôs o ex-secretário na prisão, segundo a Lama Asfáltica, operação tocada pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Receita Federal, deflagrada em julho de 2015, era o de corrupção, crime sujeitado na gestão do segundo mandato do governo de André Puccinelli (2011-2014).

Giroto e está preso desde maio de 2018, no complexo penitenciário do Jardim Noroeste em Campo Grande. Ele chegou a ter a companhia de seu aliado de primeira hora, André Puccinelli e André Puccinelli Júnior, por três meses. No entanto, o ''italiano''  e sua prole foram soltos.