Política

24/11/2019 07:00

CPI do consórcio e manifestação de cinco pré-candidatos são apontados como espetáculo político

Vereadores fizeram duras críticas e indicaram “intensões eleitoreiras”

24/11/2019 às 07:00 | Atualizado 24/11/2019 às 11:30 Rayani Santa Cruz
André de Abreu

Em ano que antecede eleições tudo pode acontecer e novas figuras aparecem na cidade. O manifesto para abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus, que ocorreu na Câmara Municipal nesta semana, não vingou e vereadores aproveitaram para criticar o ato e associar o possível cunho eleitoreiro e espetáculo político. 

O presidente da Casa de Leis, professor João Rocha (PSDB) classificou como desnecessária a abertura de CPI sem fato determinado. 

“Não tem fatos concretos que nós possamos nos pautar para substanciar a CPI. Fazer espetáculo político não é meu estilo. Eu não farei. Abrir para fazer sensacionalismo e depois não dar em nada é muito ruim para nossa imagem”, explicou o presidente.

Líder do prefeito, vereador Chiquinho Teles (PSD) aproveitou para defender as ações do Executivo frente ao consórcio e guardas municipais envolvidos no protesto.

“Não podemos deixar que isso [problema no terminal] vire uma politicagem, o problema da sociedade para fazer palanque não funciona. O povo já não é mais bobo. Por isso, que poucos vieram ao manifesto”, diz Telles.

(Vereador Chiquinho Telles, Foto: André de Abreu)

O documento para abertura de CPI necessita de dez assinaturas e até o momento somente os vereadores André Salineiro (PSDB),  Cida do Almaral (Pros), Dr. Loester Nunes (MDB), Dr. Wilson Sami (MDB) e Dr. Livio (PSDB) assinaram.