Polícia

há 5 anos

Sobrinho que matou o tio tem pedido de liberdade negado pela segunda vez

A defesa alega que Miguel tinha porte de arma e matou o tio para defender a família

20/11/2019 às 15:15 | Atualizado 21/11/2019 às 10:25 Dany Nascimento
Divulgação/Polícia Civil

A defesa de Miguel Arcanjo Camilo Junior, 32 anos, acusado de matar o tio Osvaldo Foglia Junior, 47 anos, no mês de julho em Campo Grande, tentou mais uma vez retirar o suspeito da prisão através de um pedido de liberdade provisória, com ou sem fiança.

O novo procedimento foi analisado pelo juiz de direito, Aluizio Pereira dos Santos, que indeferiu o pedido e decidiu pela continuidade da prisão de Miguel.

De acordo com o processo, o advogado Marlon Ricardo Lima Chaves alega nos autos que as testemunhas de acusação já foram ouvidas e que Miguel tinha porte de arma concedido pela Polícia Federal, não sendo considerado perigoso. O pedido de liberdade destaca ainda, a ficha criminal do suspeito.

“Sabe-se que pessoas perigosas não possuem acesso lícitos a armamentos. Ainda, a ficha policial do réu, juntada com este pedido de revogação, demonstra que o máximo que ele já havia feito, era dirigir sem sinto de segurança e, ainda, foi vítima de diversos roubos e furtos. A simples existência de registro da arma já demonstra que o réu não possui a periculosidade comum aos que praticam homicídio”, diz o pedido.

Miguel e Osvaldo - Sobrinho idolatrava o tio nas redes sociais - Foto: Arquivo Pessoal

 

Além disso, a defesa alega que a vítima ameaçou matar o sobrinho, a esposa e filho e anexou imagens de câmeras de segurança antes do crime, onde tio e sobrinho aparecem discutindo.

Mesmo diante de vários argumentos para justificar o assassinato, o juiz não concedeu liberdade e Miguel aguarda nova audiência que será realizada no dia 19 de dezembro, onde as testemunhas de defesas serão ouvidas.