Campo Grande

há 5 anos

Guardas envolvidos em protesto são afastados e secretaria vai investigar polêmica do terminal

Além disso, eles tiveram o porte de arma suspenso até o final do inquérito

18/11/2019 às 12:20 | Atualizado 19/11/2019 às 11:10 Nathalia Pelzl e Dany Nascimento
Dany Nascimento

Os três guardas municipais envolvidos no protesto mobilizado por trabalhadoras, no  Terminal Morenão, na última sexta-feira (15), em Campo Grande, foram afastados e tiveram o porte de armas suspenso por 60 dias, prazo em que o caso deverá ser investigado.

Em edição do Diário Oficial do Município de hoje (18), o secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, assinou as medidas tomadas e solicitou a abertura de um processo administrativo.

Ele destacou que o prazo para a investigação é de 60 dias. Em entrevista coletiva, juntamente com o comandante da Guarda Civil Metropolitana, Anderson Gonzaga, e o comandante do GPI (Grupo de Pronta  Intervenção), Jair Viana,  Valério destacou que o procedimento adotado pelos profissionais foi incorreto.

Segundo o secretário, houve falha na abordagem, já que a orientação é iniciar um diálogo até se esgotar essa opção. Além disso, o spray não era apropriado para situação, já que tinha mulheres e crianças no protesto.

Valério reforçou que já determinou que os guardas do GPI passem por um novo treinamento, para melhorar esse entendimento.

Questionado sobre a falha  do spray de pimenta usado pela equipe, o secretário destacou que alguns foram comprados em 2016, portanto,  alguns vencem no final de 2016 e que a corporação se prepara para comprar novos equipamentos .

Os guardas do GPI foram acionados através de um número de telefone, entretanto, segundo o secretário, esses profissionais só são acionados em caso de via obstruída, dano ao patrimônio, apoio a forças de segurança e, sendo assim, a investigação vai buscar o responsável pelo acionamento.