15/10/2019 16:01
TJ nega habeas corpus e 'garante' cadeia para Jamil Name e filho por mais uma semana
Advogado diz que vai recorrer, porém é preciso esperar acórdão
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do MS negaram novo pedido de habeas corpus da defesa de Jamil Name e Jamil Name Filho, nesta terça-feira (15).
Com a decisão, pai e filho, réus por chefiarem grupo de extermínio, não devem deixar a cadeia por pelo menos uma semana.
Conforme o advogado dos dois empresários, Renê Siufi, a partir de agora é preciso esperar a publicação do acórdão (decisão judicial) para depois recorrer.
''Eu vou recorrer, mas ainda vai levar alguns dias'', garantiu o defensor.
No pedido de HC, Siufi alegou avançada idade do cliente Jamil Name, que tem 80 anos.
''Também aleguei doença e muitas outras coisas. Ele [Jamil Name] está doente'', lamentou o advogado.
Pai e filho estão presos no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, local onde nunca foi registrada fuga ou rebelião. Pedido de transferência para o presídio semelhante em Mossoró (RN) está pendente na Justiça.
Operação Omertà
A operação tem o nome de Omertà, uma referência à máfia siciliana e napolitana, que quer dizer o código do silêncio e família. A ação teve apoio de 17 equipes do Garras, Gaeco e Batalhão do Choque. Em Campo Grande, foram cumpridos 44 mandados, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão.