Polícia

01/10/2019 08:01

Grupo de extermínio pagou morte de delegado-geral e dono de jornal

Razanauskas e Antônio João não foram assassinados por arrependimento de Name

01/10/2019 às 08:01 | Atualizado 01/10/2019 às 11:14 Vinícius Squinelo
Razanauskas, à esquerda, e AJ, à direita - Divulgação e reprodução redes sociais

O grupo de extermínio liderado por Jamil Name e o filho chegou a contratar a morte de Jorge Razanauskas, ex-Delegado Geral da Polícia Civil, e do dono do Correio do Estado Antônio João Hugo Rodrigues. Eles não foram mortos apenas por arrependimento do líder.

As informações constam nos autos do processo da operação Omertá, que levou a dupla e outras 18 pessoas para a cadeia.

Conforme o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), as duas mortes foram encomendadas por Jamil, que chegou a pagar pelos crimes.

As missões só não foram completadas porque o líder se arrependeu e deu sinal de recuo para os asseclas. 

A confissão foi feita por um dos integrantes do grupo, Marcelo Rios, apontado como ‘gerente’ do esquema. Rios falou após ser preso com um mega arsenal de armas em Campo Grande.