27/09/2019 11:36
Jamil e filho chegam ao Garras e entram pela 'porta dos fundos'
Advogado de defesa alegou não ter conhecimento dos fatos
O empresário Jamil e o filho Jamil Name Filho, presos na operação Omertá, na manhã desta sexta-feira (27), chegaram à sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) e entraram pela portão dos fundos.
O advogado de defesa, Renê Siufi, foi bem sucinto ao falar com a imprensa e, assim como o advogado dos guardas municipais investigados, alegou estar enfrentando problemas para obter informações sobre a investigação.
“Não tenho conhecimento dos fatos”, disse, complementando que questionou o MPE( Ministério Público Estadual) o fato do número do processo constar como inexistente.
Ao saber da prisão, Jamil teria apresentado nervosismo e foi preciso um médico na sua residência. Entretanto, a defesa aponta que o empresário está tranquilo, apesar de surpreso.
A operação tem o nome de Omertá, uma referência à máfia siciliana e napolitana, que quer dizer o código do silêncio e família. Conforme o Garras, a operação cumpre 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande.
A operação tem apoio do Batalhão de Choque e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros).
O movimento de carros descaracterizados lotados de policiais do Gaeco entrando e saindo segue intenso na sede do Garras, em Campo grande.
Quatro policiais civis, sendo três da ativa e um aposentado, e um policial federal aposentado também foram presos com suspeitas de envolvimento à organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.