Polícia

27/09/2019 09:22

OMERTÁ: Guarda municipal é preso suspeito de envolvimento com milícia

Advogado foi acionado e informou estar tomando as medidas necessárias

27/09/2019 às 09:22 | Atualizado 27/09/2019 às 10:07 Nathalia Pelzl e Dany Nascimento
Dany Nascimento

Além de Jamil Name, Jamil Name Filho e os quatro policiais civis - um aposentado -, um guarda civil  municipal e um policial federal aposentado foram presos na operação Omertá, deflagrada na manhã desta sexta-feira (27), em Campo Grande. 

O advogado do sindicato dos guardas municipais, Márcio Almeida, esteve na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) e informou que foi acionado pelo presidente da instituição.

Em conversa rápida com a imprensa, ele informou que vai defender um guarda, identificado apenas como ‘Peixoto’.

“Vou pedir contato com o preso para saber quais foram os motivos da prisão e medidas necessárias a serem tomadas”, destacou. 

A operação tem o nome de Omertá, uma referência à máfia siciliana e napolitana, que quer dizer o código do silêncio e família. Conforme o Garras, a operação cumpre 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande

O foco são os crimes de organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

A operação tem apoio do Batalhão de Choque e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros).