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16/05/2014 07:00

No Dia do Gari, conheça histórias que transformaram a imagem da profissão

Dia do Gari

16/05/2014 às 07:00 | Atualizado Renan Gonzaga
(Foto: Reprodução/Internet)

Nesta sexta-feira, dia 16 de abril, se comemora o dia do gari. Uma profissão que surgiu no Rio de Janeiro há quase dois séculos e já foi alvo de bastante discriminação, mas hoje, com a ajuda de alguns profissionais, acabou virando sinônimo de alegria e dignidade. Confira alguns casos marcantes:


SORRISO NO CARNAVAL


Renato Luz Feliciano Lourenço, ou “Renato Sorriso”, ganhou este apelido por conta de seu bom humor e irreverência durante a limpeza da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, no carnaval 1997. Ele ficou conhecido no Brasil inteiro por suas performances na Avenida, ao fim dos desfiles.


No sambódromo, dançando com a vassoura nos intervalos entre as escolas, acabou ganhando destaque ao ponto de se tornar uma atração à parte no carnaval carioca. Sua fama o fez gravar comercias de TV e se apresentar em espetáculos de samba.


(Foto: Reprodução/Internet)


Além de gari, ele é passista e trabalha na Companhia Municipal de Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro (Comlurb) desde dezembro de 1995. O samba no pé e seu carisma também o fizeram participar até da apresentação das Olimpíadas, no encerramento dos jogos de Londres, em 2012.


FISICULTURISTA


Outro destaque é o gari Jorge Veloso, de 51 anos, que ficou conhecido no país como o “gari fisiculturista” após conquistar o prêmio de Mister Rio 2012, batendo mais de 15 competidores nas categorias em que participou: “Culturismo Clássico” e “Master”.


(Foto: Reprodução/Internet)


Para se manter, ele trabalha em três em empregos, como gari, capineiro e entregador de marmitas, uma realidade de muitos cariocas e brasileiros. No total, são 12 horas diárias de trabalhando, e mais duas horas de treino, também todos os dias.


BORIS CASOY


No final do ano de 2009, depois de uma vinheta do Jornal da Band, Boris Casoy estava chamando um intervalo comercial e sem saber que o áudio ainda estava ligado, comentou em tom de deboche as imagens que haviam aparecido anteriormente, onde dois garis desejavam feliz ano novo aos telespectadores.


(Foto: Reprodução/Internert)


“Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. Os mais baixos na escala do trabalho!”, disse Casoy. Apesar do jornalista pedir desculpas no outro dia e ter escapado da condenação outras vezes, em novembro de 2012 foi punido a pagar R$ 21 mil por danos morais, junto com a Band, ao gari Francisco Lima que estava no vídeo.