Cidades

25/09/2019 11:55

Médico é chamado para atender virose e recebe dezenas de cartinhas de pacientes mirins

Homenagem foi realizada por alunos e professores da escola Afonso Francisco Xavier Trannin

25/09/2019 às 11:55 | Atualizado 26/09/2019 às 09:03 Diana Christie
Reprodução/Hoje Mais

Três-lagoense de coração, o médico Rodrigo Gatto recebeu uma surpresa daquelas nesta terça-feira (24), no Distrito de Arapuá, distante 45 quilômetros de Três Lagoas.  

Chamado para uma ocorrência falsa de virose em crianças, ele foi surpreendido por alunos e professores da escola Afonso Francisco Xavier Trannin com várias cartinhas de agradecimento.

“E de repente você chega para atender seus pacientes e recebe das crianças inúmeras cartinhas de agradecimento, muito lindo!!!! Obrigado”, escreveu o médico.

Que conta a história do médico é a jornalista Danielle Brito, ao site Hoje Mais:

Filho de José Roberto Gatto, 59 anos, e de Maria Ester Gonçalves, 56 anos, Rodrigo nasceu no ano de 1983, na cidade de Junqueirópolis - na época, o caloroso município do interior de São Paulo possuía pouco mais de dez mil habitantes.

A amistosa cidade continua pequena em sua população - com vinte mil Junqueiropolenses - mas grande nas lembranças que ele guarda com carinho. “Tive uma infância simples... Sem muito luxo! Soltava papagaio, jogava bola na quadra da escola vizinha, andava de bicicleta, jogava bola descalço na rua e sempre arrancava o ‘tampão’ do dedo... Chegava atrasado, ficava de castigo... Essas coisas”, ele ri nostálgico.

O pai era profissional liberal e a mãe formada em Letras, assim a família possuía regras sistemáticas - que hoje, ele considera terem sido importantes para a sua formação pessoal e profissional. “Minha juventude foi regrada... Mas bem abençoada. Tenho muito respeito e gratidão pelos valores que herdei dos meus pais”.

O amor pela medicina vem desde a infância - aos seis anos já dizia que seria médico, confiante de que o sonho se realizaria... E realizou! Mais do que examinar, diagnosticar, tratar... Rodrigo trabalha com outro verbo, de grande valor nas consultas e atendimentos de saúde: ouvir. “Prezo por um atendimento humanizado... E é até complicado, porque os pacientes tem o meu telefone", completa aos risos.