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24/09/2019 15:39

Educadora infantil morre após ser torturada com ferro de passar e tesouradas

Mulher também apresentava marcas de enforcamento com fio

24/09/2019 às 15:39 | Atualizado 24/09/2019 às 15:02 R7
Record TV Rio

A educadora infantil Angélica de Figueiredo Lima, 42 anos, foi torturada e morreu nesta segunda-feira (23), no bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Ela tinha acabado de voltar do trabalho quando o crime aconteceu. A família da educadora não sabe se o suspeito estava dentro da casa ou se chegou junto à vítima, já que não há sinais de arrombamento na residência.

Segundo o tio de Angélica, Dilmar Rodrigues, a sobrinha, além de perfurações feitas por tesoura, foi queimada com um ferro de passar roupa e apresentava marcas de enforcamento com fio e outras agressões.

Após ser torturada, a educadora conseguiu contato com a irmã por telefone. Os parentes suspeitam que um evento na rua, com som alto, tenha abafado os gritos de socorro de Angélica.

A vítima foi levada ao Hospital Estadual Alberto Torres, em Colubandê, também em São Gonçalo, mas não resistiu aos ferimentos. Jaqueline Reis, prima de Angélica, assim como a família, ressalta que a educadora era calma e não tinha inimigos que pudessem fazer isso.

 “Era a serenidade em pessoa, muito calma, vivia pro trabalho e para a casa. Não era uma menina de sair. O que lembro dela era a paz, carinho e amor. Ela vai deixar uma saudade imensa”, destacou Jaqueline.

A DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) esteve na casa de Angélica na tarde desta terça-feira (24) e ficará responsável pelas investigações do caso.