20/09/2019 19:00
População reclama de obra, mas emporcalha 14 de Julho novinha em folha
Nem mesmo Ipês recém-plantados foram perdoados pela porquice
Mesmo com duas lixeiras ao lado e com proteção, população não respeita e joga lixo em árvores recém-plantadas na região central de Campo Grande. Gabriel Lucas Nascimento Moura, 29 anos, trabalha em uma loja no centro e flagrou o descaso. Ele usou as redes sociais para expor a sujeira.
Ao TopMídiaNews, Gabriel destacou que o mínimo que as pessoas devem ter é respeito e educação. "Não sei como é o quintal de quem fez isso, mas a ideia é cuidar da cidade assim como cuidamos do nosso quintal. E se não cuida do quintal, que cuide pelo menos da cidade, que é um bem comum. Não é pedir muito", reclamou.
Ao longo da Rua 14 de Julho, várias praças foram construídas e cada uma recebeu uma muda. Tampadas com grelhas nas raízes, elas foram colocadas através do projeto Reviva Campo Grande, que renovou a aparência da via e arredores.
Mesmo recentes, bitucas de cigarro, copos descartáveis, sacos plásticos e cascas de balas são encontrados facilmente nas plantas. Na postagem, Gabriel ainda reforça que, se ver alguém jogando lixo ali novamente, vai tirar foto e expor no Facebook.
“Plantaram ontem os Ipês no centro de Campo Grande. Já está cheio de lixo. Mas é campo-grandense... A lixeira ALI DO LADO! Se eu ver jogando aqui na frente da loja vai passar vexame”, escreveu.
Em uma das três fotos, ele ainda escreve: “ah, só para constar, olha como a lixeira está longe dos ipês”.
Reações
Vários internautas comentaram a postagem, que tem mais de 200 curtidas e 515 compartilhamentos até o momento. Um deles enfatiza que os próprios pedestres não têm educação. “A população reclama que a cidade está feia, mas são os primeiros a destruir o que estão deixando lindo”.
Em outros comentários, as pessoas reforçam que educação se aprende em casa. “Tem gente que não tem educação, nem respeito. E não ensina seus filhos que lugar de lixo é na lixeira e não na árvore, que foi plantada para embelezar a cidade. Povo sem educação”.