O trânsito em Campo Grande figura em lista relativamente positiva divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Ministério da Saúde. No ranking Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, que compara as capitais do país, a Cidade Morena aparece com 6,9% dos condutores multados por excesso de velocidade.

Apesar da proporção ainda ser preocupante, a Capital de Mato Grosso do Sul escapou das piores colocadas, que são Distrito Federal, com 15,6%; Fortaleza, com 14,5%; e Porto Alegre, 14,1%. As com menores índices foram Manaus, 0,9%; Macapá, 2,7%; e Belém, com 5,9%.

A infração por excesso de velocidade é subdividida em 3 tipos no Código de Trânsito Brasileiro. Velocidade até 20% superior à máxima permitida na via é considerada infração média, punida com multa de R$ 130,16 e  menos quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O Vigitel 2018 também mostra que 11,4% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Nesta edição, foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

Velocidade entre 20% e 50% superior à máxima permitida na via resulta em infração grave, punida com multa de R$ 195,23 e menos cinco pontos na CNH. Já velocidade superior à máxima da via em mais de 50% é infração gravíssima punida com multa multiplicada por três, R$ 880,41, e suspensão do direito de dirigir.

Vítimas 

Outro estudo divulgado pela Seguradora Líder, que administra o Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), mostrou que Mato Grosso do Sul está em 7ª posição entre os estados que há mais mortes no trânsito do que vítimas de crimes. O comparativo foi com as mortes por homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. 

Só em 2018, data que compreende o estudo da seguradora, foram cobertos seguros por 601 mortes em acidentes de trânsito, e a maior causa é a alta velocidade dos veículos. Já a soma dos crimes resultou em 480 vítimas fatais.

Os acidentes com motocicletas foram em maior quantidade, 5.654, seguido de veículos de passeio, 1.315; e 319 por caminhões e pick-ups. As maiores vítimas em 2018 foram pedestres, 3.998; seguidas dos condutores dos veículos, 841; e de passageiros, 550.

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