Política

15/06/2019 15:15

Rose admite interesse em disputar prefeitura de Campo Grande, mas nega acordo com o MDB

Deputada federal disse que já foi sondada por 'vários partidos; partido dela, o PSDB, teria fechado acordo com Marquinhos Trad

15/06/2019 às 15:15 | Atualizado 16/06/2019 às 11:30 Celso Bejarano, de Brasília
A deputada federal Rose Modesto - Divulgação/Câmara dos Deputados

Eleita com 120,9 mil votos nas eleições passadas, a mais votada entre os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (PSDB) admitiu, nesta quarta-feira (12), em Brasília, o interesse, o qual chama de “sonho”, de ser prefeita de Campo Grande.

Ela afirmou que tem sido flertada por alguns partidos, MDB entre os quais. No entanto, a parlamentar assegurou que até agora não projetou a saída de sua legenda e, oficialmente, ainda não tratou assunto ligado às eleições municipais do ano que vem com “nenhuma sigla”.

Ao comentar a possibilidade de concorrer à prefeitura em 2020 – ela disputou em 2016 e perdeu no segundo turno para o atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) -, Rose ainda é reticente: “Em política, um dia é uma eternidade. Temos de analisar isso tecnicamente, por meio de pesquisa. O tempo é importante nesse processo. Não adianta ser candidato de si mesmo. Só o tempo vai dizer se sou candidata à prefeitura”, afirmou a parlamentar, que tem dito que nas ruas de Campo Grande, “naturalmente, é cobrada por eleitores se ela vai ou não encarar as disputas municipais".

Rumores indicando que a deputada seguiria para o MDB em caso de candidatura tem uma explicação: é que uma ala do PSDB já teria firmado acordo pela reeleição de Marquinhos Trad. No caso, ainda que ela tivesse interesse na prefeitura, não poderia enfrentar as eleições pelo PSDB.

A ideia de Rose em disputar a eleição tem motivado debate entre os tucanos desde março passado. Pela chefia do PSDB regional, a parlamentar enfrentou resistência do colega de parlamento, Beto Pereira, que também cobiçou o cargo de presidente do partido.

Depois, por intromissão do governador Reinaldo Azambuja, o comando da legenda caiu no colo de Sérgio de Paula, antigo articulador político de Azambuja.