Polícia

11/06/2019 09:03

Vendedor que matou mulher estrangulada também tentou enforcar adolescente, dizem vizinhos

O criminoso conseguiu fugir do local e ainda não foi encontrado pela polícia

11/06/2019 às 09:03 | Atualizado 12/06/2019 às 10:25 Maressa Mendonça e Dany Nascimento
Vítima foi identificada como Érica - Repórter Top

O clima é de tensão na região do Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande, onde uma mulher identificada como Érica Aguilar foi assassinada pelo amante na madrugada desta terça-feira (11).

Conforme as informações preliminares dos vizinhos, o homem também teria tentado matar a filha da vítima, uma adolescente de 14 anos. Ele conseguiu fugir e ainda não foi encontrado pela polícia.

Moradores conversaram com a reportagem do TopMídiaNews, mas nenhum deles quis se identificar. Conforme os relatos, o suspeito, identificado como  Fábio Braga do Amaral, 39 anos, teria saído com os filhos da vítima, de 14 e 4 anos, para lanchar e, quando retornou, começou a discutir com a mulher.

As discussões começaram por volta 23h30. Três horas depois do início da briga, a adolescente desceu as escadas correndo e pedindo ajuda dos vizinhos. Um deles foi até ao apartamento e, quando chegou, encontrou Érica sobre a cama, vestida apenas com uma calcinha e com marcas de esganadura no pescoço. Ela também apresentava sangramento no nariz.

O socorro foi chamado, mas, quando chegou, a mulher estava morta. Aos vizinhos, a adolescente relatou ter acordado com os barulhos da mãe e foi orientada por Brandão a ficar em silêncio porque Érica estava dormindo.

A garota teria ficado desconfiada e também foi agredida. Conforme os relatos, Brandão também teria tentado enforcá-la, mas ela conseguiu fugir e pedir ajuda.

Os vizinhos não tinham informações sobre o trabalho ou comportamento de Brandão. Eles se limitaram a dizer que o relacionamento do casal era recente e que conheciam o homem porque ele vendia tapetes confeccionados no presídio aos condôminos. Ele também já cumpriu pena, mas ninguém soube informar por qual delito.

A síndica barrou a entrada da imprensa no condomínio e ameaçou acionar a Justiça em decorrência das matérias publicadas.