Cidades

03/06/2019 17:50

Com 13 mortes, MS não consegue bater meta de vacinação contra a gripe em 2019

A partir desta segunda-feira (3), campanha está aberta para o público geral até acabarem os estoques

03/06/2019 às 17:50 | Atualizado 04/06/2019 às 08:35 Amanda Amaral
Reprodução/PMCG

Mato Grosso do Sul não conseguiu atingir a meta de vacinar 90% da população alvo da campanha pela vacinação contra a gripe em 2019. O Ministério da Saúde informou hoje (3) que o estado conseguiu imunizar 674.089 mil pessoas entre 801.907 previstas, o que representa 84,06%.

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que só neste ano 13 pessoas morreram vítimas da doença no estado. Uma das vítimas morreu em Campo Grande e cinco em Três Lagoas. Os demais municípios foram Corumbá, Rio Verde, Porto Murtinho, Inocência e Aquidauana.

Entre os estados, oito conseguiram bater a meta de 90%: Amazonas (100,1%); Amapá (99,3%); Pernambuco (95%); Espírito Santo (93,6%); Rondônia (94%); Maranhão (93,5%); Rio Grande do Norte (92,3%) e Alagoas (93,4%), conforme a Agência Brasil. O balanço nacional da campanha ficou em 81,1% de cobertura. O estado com mais baixo índice de cobertura é o Rio de Janeiro, com 66,33%, seguido por São Paulo, com 73,78%. 

Ainda segundo o governo federal, 4,2 milhões de crianças e gestantes ainda não se vacinaram contra a gripe no Brasil. De acordo com balanço divulgado pela pasta, a cobertura vacinal está em 76% nos dois grupos e ainda não atingiu a meta 90% de vacinação contra o vírus Influenza.

Público geral

São 3,7 milhões de crianças e 514,5 mil de gestantes que deixaram de se proteger contra a gripe. A partir desta segunda-feira, toda a população pode se vacinar contra a gripe nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além de crianças e gestantes, também estão abaixo da meta de vacinação os trabalhadores da área de saúde, com 80,4%, as pessoas com comorbidade (75,6%), a população privada de liberdade (61,7%) e os profissionais das forças de segurança e salvamento (38,9%).

Segundo o Ministério da Saúde, todos os grupos prioritários ainda podem se vacinar contra a gripe até acabarem os estoques da vacina.

Meta

De acordo com o ministério, entre os grupos que atingiram a meta de 90% estão os funcionários do sistema prisional (105,7%), as puérperas, que são as mulheres com até 45 dias após o parto (96,6%), professores (93,8%), indígenas (92,2%) e idosos (90,4%).

"A escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença", informou o ministério.

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos de síndrome respiratória aguda grave por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante de gripe no país é o vírus Influenza A (H1N1), com 407 casos e 86 óbitos.

Segundo a pasta da Saúde, já foram disponibilizadas 9,5 milhões de unidades da vacina para o atendimento da população neste ano. O tratamento deve ser feito, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas.