Polícia

03/06/2019 08:07

Caso Emanuelly: pais acusados de espancar e matar filha de 5 anos enfrentarão júri popular

Casal foi preso em março de 2018 e será julgado nesta segunda-feira (3) por homicídio, tortura, cárcere privado da menina, além de fraude processual

03/06/2019 às 08:07 | Atualizado 03/06/2019 às 08:05 Da redação/G1
Reprodução/G1

Os pais acusados de espancar e matar a filha de 5 anos em março de 2018, em Itapetininga (SP), vão a júri popular nesta segunda-feira (3), no Fórum da cidade.

O julgamento está previsto para começar 9h30 e a duração é incerta, segundo o juiz Alfredo Gehring, que vai presidir o júri do casal Débora Rolim da Silva, de 24 anos, e Phelippe Douglas Alves, 25 anos.

Eles estão no presídio de Tremembé desde março do ano passado e respondem por homicídio, tortura, cárcere privado da menina, além de fraude processual.

Casal foi preso suspeito de matar a filha Emanuelly, de 5 anos, em Itapetininga (Foto: reprodução/Facebook)

O caso

Emanuelly morreu no dia 3 de março de 2018 em um hospital em Sorocaba (SP) com sinais de espancamento. Os pais alegaram que a criança havia caído da cama. Os médicos, no entanto, disseram que as lesões não correspondiam com a versão de Débora e Phelippe.

O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina foi agredida várias vezes durante quase um mês e constatou que Emanuelly morreu em decorrência de um traumatismo craniano e hemorragia cerebral. Em uma audiência realizada no Fórum de Itapetininga, em junho do ano passado, 33 testemunhas foram ouvidas, além dos pais da criança.

O pai da menina Emanuelly afirmou que batia na filha como forma de disciplina, mas negou a acusação de que matou a filha e de que a torturava. O réu disse que no dia 2 de março de 2018 ficou na casa com Emanuelly durante o dia e que a criança chegou a arranhar a mãe assim que a mulher chegou do trabalho.

Questionada pelo juiz sobre as denúncias dos crimes de homicídio, cárcere privado, tortura e fraude processual, Débora negou todos. Segundo a mãe da criança, o pai batia nela quando a desobedecia. Na noite da morte, ela alega que a filha a arranhou com um arame e quando Phelippe soube, foi conversar.