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30/05/2019 10:46

Regina Duarte comenta sobre apoio a Bolsonaro: 'sou chamada de fascista'

A atriz foi alvo de críticas de colegas de trabalho, como José de Abreu e Tássia Camargo, por conta do posicionamento político

30/05/2019 às 10:46 | Atualizado 30/05/2019 às 10:33 Da redação/Meia Hora
Reprodução/Meia Hora

Regina Duarte, de 72 anos, participou do "Conversa com Bial" que foi ao ar na Globo, na noite desta quinta-feira. Durante o bate-papo com o jornalista, a atriz falou sobre seu apoio a Jair Bolsonaro nas eleições 2018. A atriz foi alvo de críticas de colegas de trabalho, como José de Abreu e Tássia Camargo, por conta de seu posicionamento político. 

"Em 2002 fui chamada de terrorista e hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância? E eu achando que vivia em uma democracia, onde eu tenho o direito de pensar de acordo com o que eu quero. Eu respeito todo mundo que pensa diferente de mim. Não saio xingando as pessoas por aí", afirmou. 

A atriz também afirmou que apesar de ter interpretado a personagem Malu, de "Malu Mulher", não se considera feminista e garantiu que sempre foi conservadora. "Eu nunca me declarei uma feminista, mesmo fazendo a Malu. Eu não acho que as coisas são por aí, acredito que há caminhos intermediários. Embora tenha tido atitudes de vanguarda, eu fui e continuo conservadora. Eu só tenho medo de ficar velhinha e dizer: 'Ah, esse mundo está perdido'. Não, que horror! Que horror!...". 

Entre seus posicionamentos mais polêmicos, Regina Duarte defendeu a extinção do Supremo Tribunal Federal (STF), apoiou a campanha por voto aberto em eleição para presidente do senado e afirmou que a homofobia de Bolsonaro é "da boca para fora".