Polícia

22/05/2019 10:25

Bandidos se passam por policiais e servidores da Receita para extorquir caminhoneiro e empresário

Os criminosos pediram R$60 mil para liberação da mercadoria.

22/05/2019 às 10:25 | Atualizado 22/05/2019 às 10:37 Nathalia Pelzl
Arquivo TopMídiaNews

Tio e sobrinho que se passaram por policiais e servidores da receita para extorquir um caminhoneiro e empresário do ramo têxtil, tiveram a prisão convertida em preventiva na manhã desta quarta-feira (22) após audiência de custódia no Fórum de Campo Grande.  Os criminosos pediram R$60 mil para liberação da mercadoria.

Conforme informações do boletim de ocorrência, o motorista estava com o veículo carregado com produtos da empresa onde trabalha, quando parou para abastecer na BR-163 ontem (21) e acabou abordado por cinco homens, sendo que um dos envolvidos se apresentou como ‘policial civil’ e os outros como agentes da Receita Federal.

O grupo encaminhou o condutor até um galpão para suspostamente conferir as mercadorias e notas fiscais. Eles informaram que a mercadoria apresentava irregularidade, sendo que os produtos e o caminhão seriam apreendidos.

Após as informações, o funcionário ligou para o patrão e relatou o ocorrido, momento em que o suposto 'policial' reforçou que, a mercadoria só seria liberada após o pagamento de R$60 mil.

Para não perder a mercadoria, o empresário negociou com o grupo um valor abaixo do solicitado, o então ‘policial’ disse que ligaria para combinar a entrega do valor.  Policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) foram avisados e começaram o processo de monitoramento do grupo e da vítima.

O grupo informou ao empresário que a entrega do dinheiro seria em um posto de gasolina, na Avenida Gury Marques, ao se deslocar até o local, ele foi abordado por um dos criminosos, de 22 anos, que acabou preso.

Questionado, o criminoso disse que estava indo fazer um favor para um amigo, porém acabou confessando que o tio, de 44 anos, estava envolvido no esquema. Os dois foram presos em flagrante e hoje (22) tiveram a prisão convertida em preventiva.

Os outros três envolvidos não foram identificados e o caso registrado na Depac  (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.