Política

20/05/2019 13:30

‘Ou vai, ou racha’, diz presidente da Fetems sobre greve de administrativos

Jaime afirma que tem uma reunião com o governo do Estado para discutir a paralisação na próxima quinta-feira

20/05/2019 às 13:30 | Atualizado 20/05/2019 às 14:18 Dany Nascimento
André de Abreu

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, disse que o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), deverá tomar uma providência diante das reivindicações enviadas com pedido de melhoria para a categoria. Segundo o presidente, o governador ainda repensa se vai cortar ou manter o abono salarial dos administrativos, que equivale a R$ 200.

“Ele não tinha uma resposta na semana passada. Queremos que ele analise uma pauta enviada, com pedido para manter esse abono, pedido para permanecer com carga horária de seis horas, queremos a chamada de concurso público, trabalhamos com defasagem e solicitamos uma política de reajuste para os próximos três anos”, explica o presidente.

Os trabalhadores administrativos continuam em greve em Mato Grosso do Sul, com um total de 2 mil servidores paralisados. “Temos 6.200 administrativos em todo o Estado, tem escola que hoje não tem nenhum administrativo trabalhando. Precisamos negociar com governo. Temos uma reunião na próxima quinta-feira, dia 23 de maio, para discutir isso. As propostas pioram a situação do administrativo, ao invés de apresentar melhoria para categoria”.

Questionado sobre a liminar concedido ao governo do Estado, que obriga a Federação a ter pelo menos 2/3 dos administrativos trabalhando normalmente, Teixeira explica que a Fetems ainda não foi notificada. “Podemos ser notificados nas próximas horas, mas ficamos sabendo dessa liminar somente pela imprensa por enquanto. Se acontecer a notificação, vamos continuar com um total de 2 mil administrativos em greve, que corresponde a 1/3 da categoria”.

Sobre o pedido de chamada de concurso público, Jaime afirma que atualmente falta um total de 1.200 servidores nas escolas. “Trabalhamos com defasagem, está faltando trabalhadores e precisamos que chamem em concurso”.