Cidades

29/04/2019 14:36

Com superpopulação carcerária, CNJ inicia projeto para melhorar sistema prisional de MS

Conselho alerta para 198% de lotação em presídios do Estado

29/04/2019 às 14:36 | Atualizado 29/04/2019 às 14:34 Rodson Willyams
Rodson Willyams

Com o objetivo de melhorar a qualidade do sistema prisional de Mato Grosso do Sul, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está nesta segunda-feira (29) em Campo Grande para tratar do projeto de implantação do Justiça Presente. O projeto visa promover um encarceramento de melhor qualidade e oportunizar a possibilidade de ressocialização dos apenados no Estado.

Segundo o secretário-geral do CNJ, Carlos Vieira Von Adamek, levantamento da instituição destacou para a importância da construção de novos presídios para que a população carcerária seja equacionada e melhor identificação dos presos.

O CNJ revela que em Mato Grosso do Sul há dois presos para uma única cela. "Há uma superlotação de 198%. Ou seja, são dois corpos ocupando o mesmo espaço".

Adamek ainda explicou que o estudo apontou que "há sinais de dinheiro mal investido e que o sistema carcerário formas novos presos que saem dos presídios com a incumbência de cometer novos crimes".