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11/04/2019 09:28

Estudante é rendida a caminho de lanchonete, espancada e vítima de estupro coletivo

Dois homens encapuzados levaram adolescente para um matagal, onde consumaram os crimes

11/04/2019 às 09:28 | Atualizado 11/04/2019 às 09:11 G1
Arquivo/TopMídiaNews

Equipes da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarujá, no litoral de São Paulo, investigam os autores de um estupro coletivo cometido contra uma estudante de 16 anos. O crime ocorreu em um matagal da cidade, onde a jovem também foi espancada com socos no rosto no momento do ataque. Até agora, ninguém foi preso.

As informações foram confirmadas pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (11). Segundo boletim de ocorrência registrado na Delegacia Sede da cidade, o crime ocorreu nesta quarta-feira (10), em um trecho da Avenida Tancredo Neves, no bairro Cachoeira, em uma região conhecida por várias ocorrências policiais.

Segundo relatos da vítima a policiais militares, a abordagem aconteceu durante o trajeto dela até uma lanchonete instalada na avenida. Ao passar próximo de uma creche, a vítima acabou sendo parada pelos dois criminosos, que armados, a renderam mediante uma série de ameaças contra sua integridade física.

Achando que seria assaltada, já que ambos usavam um capuz para cobrir o rosto, a garota, sob a mira do revólver, foi obrigado acompanhá-los até a base do Morro da Asa Delta, em um matagal localizado atrás de um supermercado, no mesmo bairro.

Lá, segundo a vítima, os dois a violentaram sexualmente. Depois, ainda a espancaram com socos no rosto. Em seguida, eles fugiram. Ferida, a vítima pediu socorro a populares e foi levada ao Pronto Socorro Dr. Matheus Santamaria, conhecido como PAM da Rodoviária.

Na unidade, ela relatou a funcionários o ocorrido. Eles acionaram equipes da Polícia Militar, que colheram o depoimento da adolescente enquanto ela era atendida. Em seguida, os PMs compareceram ao DP Sede, onde foi registrado boletim de ocorrência por estupro.

A estudante foi medicada e submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso é investigado pela DDM da cidade. Buscas são feitas para esclarecer a autoria e prender os criminosos. Até agora, ninguém foi localizado.