Polícia

06/04/2019 13:52

Família ainda espera liberação do corpo de Jheniffer; 'tinha um sorriso lindo', diz pai

Jovem foi morta pelo namorado em Sidrolândia

06/04/2019 às 13:52 | Atualizado 07/04/2019 às 09:48 Rodson Willyams
Reprodução/Jornal A Cidade

O corpo de Jheniffer Cáceres de Oliveira, 17 anos, segue no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande. A família, que reside em Dois irmãos do Buriti, distante 110 km da Capital, segue aguardando a liberação. Falta apenas um exame para que o sepultamento possa ocorrer. A adolescente foi morta pelo namorado no último sábado (30), em Sidrolândia.

Ainda abalado, Rosalino de Oliveira Ramos, 39 anos, lembra da filha com muito carinho. "Era uma menina meiga, simpática e muito estudiosa. Não tirava nota abaixo de oito ou nove. Tinha um sorriso muito lindo", relata.

Eele ainda toca no assunto que deixou a família muito ferida. "Andaram dizendo por aí, que ela era abandonada e que não tinha família, mas isto não é verdade. Ela foi criada por mim e pela minha esposa desde os dois anos de idade", conta.

E diz que a família ficou chocada com a notícia da morte. "A minha esposa foi parar no hospital quando foi informada sobre o que havia acontecido com ela. Eu, estava trabalhando em uma fazenda onde não pegava o sinal de celular, às 17 horas, quando fui para uma parte mais alta, é que eu fui ver o que tinha acontecido e imediatamente fui à sede da fazenda e depois de lá fui para Sidrolândia e Imol de Campo Grande. Então, não é verdade isso que falaram não tinha ninguém por ela".

Gênio forte

Rosalino conta que a menina tinha um gênio muito forte. "Ela tinha uma personalidade muito forte. Na adolescência, com 13 anos, ela ficou rebelde, não teve como a gente segurá-la. Ela quis viver para o mundo. Fugiu de casa e foi viver do jeito que ela queria. Depois ela voltou e, do nada, dava uma doideira na cabeça dela e ela saia de novo".

Há quatro meses a jovem estava morando com atual namorado em Sidrolândia. "Não tinha falado com ela pessoalmente, só pelo telefone e pelo WhatsApp. Ela tinha mudado para lá porque a família do rapaz era toda de lá. Mas morava perto de um parente nosso. Ela sempre ia lá tomar tereré. Chamava ele de tio".