21/03/2019 12:35
Pai mata bebê atropelado ao estacionar caminhão e é internado em estado de choque
A residência da família ficou cercada por vizinhos que queriam entender o que havia acontecido
Morre bebê atropelado por pai que tentava manobrar com a ré na garagem de casa. Heriton Rodrigues Caetano, de 29 anos, se descontrolou ao ver Ezequiel Nascimento Caetano, o filho, um bebê de apenas 1 ano e 8 meses.
Ele é pai do bebê e saia para trabalhar com seu caminhão M.Benz placa KTV 5514-Irece-Ba.
O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (20), no município de João Dourado, na Bahia. A residência da família ficou cercada por vizinhos que queriam entender o que havia acontecido. Ouviam apenas lamentos e poucos esclarecimentos.
Conforme divulgado pela Polícia Civil, o pai saia de casa por volta das 10h30, mas não viu o filho se aproximando do caminhão.
Pai de bebê atropelado ficou em choque
A história do pai emocionou médicos que o atenderam. Ele estava paralisado, em choque. Parecia não acreditar que o filho, um bebê, havia morrido daquela forma.
O pequeno Ezequiel ainda foi levado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Municipal Dr. Benedito Ney, mas morreu devido à gravidade dos ferimentos.
Segundo a Polícia Civil informou à imprensa local, o motorista, ou seja, pai da criança, teve de ser hospitalizado no mesmo hospital em que foi confirmada a morte do bebê. Ele estava estado de choque. Até o final da tarde, ele permanecia internado, sem conseguir expressar-se.
O caso está sendo investigado pela 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Irecê.
A família não divulgou informações sobre velório e sepultamento do bebê.
Para evitar acidentes, especialistas costumam orientar aos pais e familiares que verifiquem, antes de ligar o automóvel – no caso de saída -, se a criança está segura. Não é aconselhado, também, que o motorista conduza o automóvel para dentro da garagem sem antes atestar a segurança da criança.
Deixar a criança se orientar sozinha e perigoso porque ela não consegue dimensionar o perigo.