18/03/2019 17:00
ALERTA: mães em Campo Grande se assustam com vídeo de boneca que ensina crianças a se matarem
'Momo' ainda pede que os pequenos peguem facas e matem os pais
Ao menos três mães em Campo Grande procuraram o TopMídiaNews para denunciar que circula nas redes sociais desenho infantil onde personagem, chamada de Momo, surge de repente no meio da atração e ordena que a criança pegue uma faca e ataque os pais ou se suicidem. Crianças da Capital já tiveram acesso ao material e deixaram pais preocupados. Veja vídeo no final da matéria.
Uma mãe, que não quis se identificar, contou que foi alertar o filho sobre a situação e ele afirmou que já sabia da boneca. Ela orientou o menino e outra filha para não assistirem mais o Youtube.
O caso tem assustado as mães, principalmente diante de recentes episódios de violência envolvendo crianças e adolescentes. Um deles é o ataque a uma escola de Suzano (SP), que foi planejado na internet.
''Eu vi no jornal agora [notícia] do menino de 4 anos que cortou os pulsos'', relatou a mãe das duas crianças. Esse caso ocorreu na cidade de Goioerê (PR).
De acordo com a denunciante, a Momo primeiro ordena que a criança pegue uma faca e mate os pais. Depois ela volta na atração e questiona se a criança já cometeu o crime. O boneco ameaça as crianças dizendo que se elas não obedecerem a ordem, irá voltar e pegá-las.
A boneca, de aparência macabra, detalha o passo a passo para a criança cometer o suicídio. Conforme o site IG, os vídeos que circulam na redes foram alterados por hackers e o aúdio é em inglês. No entanto, apesar da criança no Brasil não entender a fala, o site diz que também há imagens demonstrando o ato, fazendo com que se torne facilmente imitável pelas crianças.
Ainda conforme o IG, há relatos de aparição da boneca no meio de vários vídeos do YouTube Kids: alguns em que crianças fazem slime [massinha; meleca], em episódios de desenho e até mesmo roubam alguns minutos de músicas infantis, como a famosa "Baby Shark".
De forma a alertar as outras, mães em Campo Grande estão repassando o alerta também via rede social. Elas pedem que o compartilhamento pode frear essa prática considerada por elas como "cruel".