16/03/2019 15:15
Guarda Civil agora se chama Metropolitana, mas serviço continua igual em Campo Grande
Polícia Municipal não foi pra frente, mas nome novo está valendo; concurso com 350 vagas está previsto para acontecer ainda em 2019
Nem Polícia Municipal, nem Guarda Municipal, agora o nome correto é Guarda Civil Metropolitana. A nomenclatura mudou, mas o serviço continua o mesmo. É o que explica o secretário Valério Azambuja, da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social).
Segundo ele, a intenção da classe é sempre agir em conjunto para ajudar a população. “Vamos continuar trabalhando como sempre e não vamos medir esforços para reduzir a criminalidade. Se vai ser polícia municipal ou não, isso não vai interferir no nosso serviço”, adiantou o secretário.
Mesmo com a mudança de nome, o concurso com 350 vagas previsto para acontecer ainda em 2019 não será cancelado. A mudança de uniforme da categoria, que foi prometida durante solenidade em que estava presente o Prefeito Marquinhos Trad (PSD), também está nos planos.
“Vamos continuar tudo como estava. O concurso com as 350 vagas vai acontecer sim, já que estamos com um desfalque no efetivo. A modificação de uniforme também é algo concreto, mas ainda não vamos confirmar se iremos mudar a cor”, adiantou o secretário.
Quando interrogado se a mudança do nome teve ligação com a polêmica envolvendo a PM (Polícia Militar), Valério preferiu não entrar em detalhes e diz que a corporação serve para somar e não para ocupar o espaço de outras polícias.
“Não queremos ocupar o espaço de ninguém e sim trabalhar em conjunto. Se é polícia municipal ou não, isso não interfere na realização de um bom trabalho”.
Entenda
A Polícia Municipal agora é Guarda Civil Metropolitana, depois de uma audiência realizada no dia 20 de fevereiro deste ano no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A decisão contou com 10 votos favoráveis a mudança.
É válido ressaltar que a medida suspende integralmente a eficácia da emenda de alteração da Lei Orgânica, até o julgamento que deve ser marcado.
No dia da votação, o presidente do Sindicato da Guarda Civil, Hudson Bonfim, reforçou que a questão da nomenclatura não influencia nas atribuições da função exercida pelos servidores e o pedido não tem legitimidade.