26/02/2019 18:15
Grupo de crianças cadeirantes irá desfilar no Cordão Valu
Grupo de dez crianças está bastante animado para brincar o Carnaval; Cordão é inclusão social, pois a folia é para todos
Está chegando o grande dia do tradicional desfile do Cordão Valu, que acontece em 2 de março, sábado de Carnaval. E se tem uma coisa de que o Cordão não abre mão, é em relação à presença das crianças. Por conta disso, anos atrás, nasceu o Valuzinho, que é a presença dos pequenos dentro do Cordão, no desfile oficial, pois eles são os foliões do amanhã, uma forma também de perpetuar o Valu e o carnaval de rua, independente.
Ao lado de familiares, a criançada veste fantasia e sai no cortejo, dando um colorido mais do que especial. Por ser um grupo de resistência, a favor da cultura popular, o Cordão também defende a inclusão social no Carnaval. Nesse sentido, o desfile desse ano, contará com a presença de um grupo de crianças cadeirantes, ou com algum tipo de deficiência. A ideia nasceu recentemente, durante um movimento de mães de menores portadores de algum tipo de deficiência.
Foi então que Kelly Francisco da Silva, mãe da menina Sara Silva, 10 anos, cadeirante, moradora no Bairro Pioneiros, em Campo Grande, e que lidera a iniciativa, entrou em contado com Silvana Valu, líder do Cordão, e consultou sobre a possibilidade dessas crianças saírem no desfile. Segundo Kelly, até o momento, o grupo conta com dez crianças, com idades entre 3 e 13 anos, que estão bastante animadas em participar do desfile. Elas residem em diferentes bairros da cidade.
Kelly Francisco quis saber de Silvana, se era seguro para os pequenos desfilarem, e recebeu a garantia de que há total segurança para todas as crianças. Silvana também orientou a mãe de Sara, no sentido desse grupo chegar mais cedo à Esplanada (a concentração para o desfile começa às 14 horas), e se colocar próximo ao caminhão de som, para melhor posicionamento. “A Sara vai sair de fantasia; as outras crianças, os pais também vão providenciar. Por enquanto são dez, mas até sábado, esse número pode aumentar”, adiantou Kelly.